UNFINISHED 23
CORPOS EM RUTURA
OPEN LABS
23 — 28/01/2023
ARMAZÉM 22, GAIA, PORTUGAL
CORPOS EM RUTURA
A DESCOLONIZAÇÃO, O FEMINISMO,
O QUEER E A MORTE (DFQM)
CORPOS EM RUPTURA é um laboratório de reflexão e de prática performativa, que traz à discussão corpos políticos que impelem a uma mudança de pensamento e de posicionamento na vida e na arte.
Os convidados (conferencistas e mediadores) para o Open Labs foram escolhidos tendo em conta a pertinência da sua investigação artística de modo a revelar diferentes modos de pensamento, sob direção artística de Susana Chiocca.
O Open Labs é composto por quatro palestras de Eglantina Monteiro (antropóloga), Manuel Bogalheiro (filósofo), Jorge Cabrera (artista visual) e Mariana do Vale (performer), que interpelarão @s vári@s participantes à reflexão e discussão e serão abertas ao público, como forma de partilha alargada com a comunidade.
Durante essa semana será também desenvolvida a criação de um trabalho performativo individual c/ @s participantes, acompanhado por Susana Chiocca, a ser apresentado publicamente no último dia dos Open Labs.
UNFINISHED
BOLSAS DE CRIAÇÃO
O Unfinished é uma plataforma internacional para a discussão, criação e apresentação de trabalhos de investigação, pesquisa e experimentação na área das artes performativas, e tem como objetivo a criação de espaços de trabalho, apresentação e discussão, entre pares e diversos públicos, de trabalhos em processo, permitindo uma maior permeabilidade entre os diferentes tempos implicados na criação contemporânea e criando um espaço onde o teste e o erro fazem tanto parte do processo de criação. Concentra-se assim em três momentos principais: Bolsa de Criação, Open Labs e Mostras em Processo.
INSCRIÇÕES
16 DEZ A 8 JAN
Enviar Carta de Motivação e
Biografia para info@kale.pt
COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS
14 JAN
OPEN LABS
23 A 28 JAN
DESTINATÁRIOS
Artistas de várias áreas, performers, estudantes, profissionais artes performativas/belas artes e outr@s interessad@s em trabalhar e explorar o corpo como meio artístico.
Participação no Open Day 28 Janeiro, momento de partilha do projeto à Comunidade
Susana Chiocca
Direção Artística
Lisboa, 1974. Doutorada em Arte Contemporânea pela Faculdade de Belas Artes de Cuenca, com a tese “¿Adónde nos lleva la máscara?” e licenciada em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. É professora convidada no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, Balleteatro e Universidade Lusófona do Porto, e é investigadora do grupo CEIS 20 – centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra. Tem programado sobretudo na área da performance como: Estilhaços #1, #2 e #3 (2021), Acesso de Vertigem #1 e #2 (2018-2019), E agora? (2017); criou o espaço a Sala dedicado à apresentação de performance, junto com António Lago (2006-2010). Também criou eventos com percursos pela baixa do Porto como Totetismo urbano (2010) e À Varanda (2007) e a exposição O Dizer do Corpo, com documentação e apresentação de performances cada fim de semana (2010). Como artista tem participado, desde 1999 em diversas exposições, eventos e workshops. Interessa-lhe investigar em torno da máscara e da possibilidade de se ser um outro, como forma de explorar e expor os seres mais íntimos que aguardam o momento exacto para se soltarem ao mundo. BITCHO será o seu alter ego que já foi apresentado em diversos formatos e espaços, destacando-se Teatro Municipal do Porto Rivoli – Campo Alegre, Teatro Municipal Gil Vicente, Festival Queer, BAMMM!!!, Variações de António, Bienal Ano Zero, Encontros para além da história, CEC Guimarães 2012 e Espaço Mira.
Eduarda Neves
Professora de teoria e crítica de arte contemporânea, domínio no qual tem vários artigos e livros publicados. Curadora independente. A sua atividade de investigação e curadoria, articula os domínios da arte, filosofia e política. Colaboradora regular da revista “Contemporânea”. É, actualmente, directora da Escola Superior Artística do Porto. eduardaneves.pt
Eglantina Monteiro
Eglantina Monteiro (1955) vive e trabalha em Castro Marim é antropóloga e empresária: 1984-1999 professora na FBAUP de Antropologia de Arte; 2000-2007 professora de antropologia Cultural nos cursos de Património e Sociologia da FCSH e FGE da Universidade do Algarve; 2008 co-fundadora da Companhia das Culturas; 2019 cria a 8 9 5 0 a primeira marca de amenities -produtos de higiene pessoal de hotelaria – naturais e isentas de plástico. Desde 1992 desenvolve um trabalho curatorial articulando estéticas de diferentes universos culturais e em diferentes instituições (selecção): 1994 Memória da Amazónia – etnicidade e territorialidade Alfandega do Porto ; 1997 Memória da Amazónia – Expressões de Identidade e afirmação Étnica, Manaus – Casa do Governador, Estado do Amazonas, Brasil – co-curadoria José António Fernandes Dias; 2004 Colecções de África – Etnografia | Arte Contemporânea [ Museu Municipal de Lagos | Caixa Geral de Depósitos , Lagos – CCL; 2017 – O retorno do Mundo – Memória e Vertigem . O que significa habitar a Terra? Que mundo é este? O que fazemos aqui? – Mira Fórum, Porto; 2018 Douro : L’air de la terre au bord des eaux, Bordeaux, La Cité du Vin , co-curadoria Nuno Faria ; Publicações (selecção) : 2008 Projecto Observatório – Arte, Ambiente e Paisagem – A Ria Formosa e o Barrocal – com Nuno Faria e Pedro Tropa, Direcção Regional de Cultura do Algarve; 2011 A casa de Odeleite – exposição e centro de documentação com arquivo gastronómico, Camara Municipal de Castro Marim;2012 – “A arte Antiga Africana” in Para Além da História , CIAJG.
Jorge Cabrera
Artista multidisciplinar. Doutor em Arte Contemporânea. Universidade de Coimbra (2022). Participou de Contratempo em Ciclo de Teatro e Artes Performativas Mimesis / UC. Coimbra (2022); Artista selecionado da Bienal da Maia/Ágora (2021). Curadoria de José Maia. Portugal; Artista convidado da 24º, 23º e 22º Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2022|2020). Participou da abertura do 7º Festival Slam Portugal, com a performance “Fábrica”. Salão Brasil. Coimbra (2021); Fez Exposição individual na Galeria Antonio Berni. Rio de Janeiro. Brasil (2009). Foi Sectioned Open Call New North. Latinos Creative Society of the University of Arts of London and Exposed Arts Projects, London. England (2019); Prêmio 20º Bienal Internacional de Arte de Cerveira. Cerveira. Portugal (2018). Participou do Colóquio Intermidialidade: Novas travessias. Palestrante. Belo Horizonte. Brasil (2021); I Intersectional Conference (2020). Palestrante. Centro de Estudos Sociais – CES, Universidade de Coimbra (2020); II Colóquio Internacional Escrita, Som, Imagem 1º/2019. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Brasil. Cabrera investiga a arte socialmente comprometida, a descolonização pela arte contemporânea e o empoderamento de corpos racializados.
Luca Argel
Luca Argel (Rio de Janeiro, 1988), é licenciado em música pela UNIRIO e mestre em literatura pela Universidade do Porto. É vocalista e compositor dos grupos “Samba Sem Fronteiras”, “Orquestra Bamba Social” e “Ruído Vário”, este último em parceria com a cantora Ana Deus, sobre poemas musicados de Fernando Pessoa. Tem livros de poesia publicados no Brasil, em Espanha e em Portugal, um dos quais foi semifinalista do Prémio Oceanos 2017. Escreve rubricas de rádio e bandas sonoras para dança e cinema. Possui quatro álbuns lançados, o último dos quais, “Samba de Guerrilha” é resultado de uma pesquisa continuada sobre a história política do samba.
Manuel Bogalheiro
Manuel Bogalheiro é professor na Faculdade de Comunicação, Artes, Arquitectura e Tecnologias de Informação da Universidade Lusófona do Porto (ULP) e professor convidado na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É doutorado em Ciências da Comunicação – Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias (FCSH-UNL), com uma tese intitulada “Materialidade e Tecnicidade: investigação sobre objetualidade técnica”, tendo sido bolseiro da FCT. É investigador do Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias (CICANT), membro da comissão científica do projeto europeu “CA2RE+ Collective Evaluation of Design Driven Doctoral Training” e é o representante dos jovens investigadores da Secção de Filosofia da Comunicação da European Communication Research and Education Association (ECREA). É director do Mestrado em Comunicação, Redes e Tecnologias da ULP e, entre 2017 e 2021, integrou a direcção do Doutoramento em Artes dos Media (ULP/ULHT). Investiga e publica nas áreas da filosofia da técnica, das materialidades dos media ou da cultura contemporânea. Recentemente editou e coordenou os volumes Crítica das Mediações Totais – Perspectivas Expandidas dos Media (Documenta, 2021) e, com Isabel Babo e João Sousa Cardoso, Expressões Visuais Disruptivas no Espaço Público (Edições Lusófonas / CICANT, 2021).
Mariana do Vale
Mariana do Vale é mulher cis, brasileira, nordestina, pesquisadora, artista visual e professora. Se dedica à produção artística investigando temas como intimidade, corpo, reprodução, maternidade lésbica e feminismo, tendo o vídeo, a performance, a escrita performativa e a fotografia como principais suportes. É Doutora em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra e Mestra em Artes Visuais pela EBA/UFRJ (Bolsista Capes). Realizou o Master Internacional em Fotografia da Escola EFTI (Madri, 2009) e participou do programa de Residência Artística da SVA (Nova York, 2013). Em 2021, participou do programa Imersões Poéticas da Escola sem Sítio. Já teve seus trabalhos expostos em Coimbra, Nova York, Madri, Cidade do México, San José, Rio de Janeiro, São Paulo e Natal. Através do Duas Estúdio atua na cena cultural do nordeste brasileiro, mantendo uma escola de fotografia, estúdio fotográfico, galeria de arte e produtora cultural. Atualmente é professora no curso de Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Miguel Leal
Miguel Leal nasceu no Porto em 1967, onde vive e trabalha a maior parte do tempo.
O seu trabalho oscila entre diversos media e formatos. Prepara há já alguns meses uma série de trabalhos e um ensaio visual em volta dos filões de minério que vão de S. Pedro da Cova ao Pejão e a Regoufe, em Castelo de Paiva, ou às zonas vizinhas, já em Arouca. Encontra-se também a preparar a edição do livro Uccellacci e uccellini: A leste da cidade, a ser publicado muito em breve pelo i2ADS.
Miguel Leal estudou Artes Plásticas – Pintura na ESBAP, História da Arte na Faculdade de Letras da UP e Comunicação e Linguagem na FCSH da UNL. É professor no Departamento de Artes Plásticas da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP) e membro integrado do Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (i2ADS).
ml.virose.pt