TRIPLO
COLOMBINA / DANIELA CRUZ [pt]FRAGMENT(S) / HAMID BEN MAHI [fr]GAIA / IGOR CALONGE [es]
TRIPLO “Colombina” de Daniela Cruz © Pedro Sardinha
TRIPLO
Datas Circulação Coprodução /
Tournée coproduction:
18 / 03
Casa das Artes de
Vila Nova de Famalicão (PT) (estreia)
25 / 03
Le Colisée, Biarritz (FR) –
Regards Croisés Festival,
de CCN Malandain Ballet Biarritz
01 / 04
Auditório Municipal de Gaia
Vila Nova de Gaia (PT) –
Regards Croisés Portugal
29 / 04
Teatro Diogo Bernardes,
Ponte de Lima
06 — 07 / 05
Auditório Carlos do Carmo, Lagoa
28 / 05
CineTeatro Alba,
Albergaria-a-Velha
TRIPLO é a nova criação da KALE Companhia de Dança para 2022. Desde 2018 a KALE integra o projeto de cooperação transfronteiriço REGARDS CROISÉS (Malandain Ballet Biarritz), convidando 3 coreógrafos de cada país representado – França, Espanha, Portugal – a desenvolver uma criação original para os intérpretes da companhia.
Seguindo o espírito de partilha de linguagens transfronteiriças do certame, a Kale Companhia de Dança propõe em 2022 a criação de espetáculo em formato triplo sob a visão de três coreógrafos de diferentes estéticas: Daniela Cruz [pt], criadora em expansão no âmbito da dança contemporânea em Portugal, Hamid Ben Mahi [fr] com uma nova visão francesa sobre as danças urbanas e a transdisciplinaridade artística de Igor Calonge [es].
A Kale propõe-se ser o veículo criativo de um espetáculo que junta em palco bailarinos jovens em diferentes estádios da sua carreira profissional, com coreógrafos também eles em diferentes etapas da sua carreira artística com a sua assinatura e visão própria e única da linguagem da dança contemporânea.
REGARDS CROISÉS é um projeto transfronteiriço de cooperação coreográfica que tem como objetivo a descoberta da dança contemporânea e a promoção de encontros entre o público, os artistas e estruturas educativas, promovido pelo Centro Coreográfico Nacional Malandain | Ballet Biarritz.
TRIPLO est le nouveau programme créé par KALE COMPANHIA DE DANÇA pour 2022. Depuis 2018, KALE collabore avec Malandain Ballet Biarritz (France) et la Fundicion de Bilbao (Espagne) sur le projet de coopération transfrontalière REGARDS CROISÉS, Cette collaboration lui permet d’inviter chaque année 3 chorégraphes, provenant de France, d’Espagne et du Portugal, afin que chacun d’entre eux développe une création originale pour les interprètes de la compagnie.
Dans une volonté de partage linguistique qui correspond à l’esprit de ce projet de coopération transfrontalière, Kale Companhia de Dança propose en 2022, la création d’un programme qui réunit les visions respectives de trois chorégraphes aux esthétiques différentes: Daniela Cruz [pt], créatrice en pleine expansion dans le domaine de la danse contemporaine au Portugal, Hamid Ben Mahi [fr] Chorégraphe reconnu qui fusionne danses urbaines et danse contemporaine et Igor Calonge [es] dont le style fluide se nourrit de transdisciplinarité.
Kale Cie. se propose d’être un vecteur créatif qui réunit sur scène de jeunes danseurs à différents stades de leur formation ou de leur carrière professionnelle, dans des chorégraphies de créateurs également à différents stades de leur carrière artistique, qui développent tous une vision singulière sur la danse contemporaine.
Regards Croisés est un projet de coopération transfrontalière promu depuis 2012/13 par le laboratoire de recherche chorégraphique du Malandain Ballet Biarritz, qui à travers un festival souhaite soutenir la création chorégraphique contemporaine, en orchestrant différents types de rencontres entre le public et les artistes ainsi qu’en collaborant étroitement avec des structures artistiques et éducatives.
COLOMBINA [pt]
“colombina é o corpo contemporâneo que propõe uma nova forma de existir numa linguagem tão rígida e limitada, como o corpo clássico, que se vê na vertigem das pontas, e que se projecta para o futuro. colombina é a possibilidade de um “corpo entendido como um sistema afetivo de formação, transformação, incorporação e dispersão”.
“colombina c’est le corps contemporain qui se propose une nouvelle façon d’exister à travers un langage très rigide et limité tel que peut apparaître le corps classique dans le vertige des pointes, et lorsqu’il se projette dans le futur. colombina est la possibilité d’un “corps compris comme un système affectif de formation, de transformation, d’incorporation et de dispersion”.
© Pedro Sardinha
coreografia / chorégraphie: Hamid Ben Mahi
bailarinos / danseurs: Denise Sá, Mafalda Cardoso, Luis Claro, Michal Wilk, Isabela Rochael
composição musical / composition musicale: Domingos Alves
músicos / musiciens: Domingos Alves, Tilike Coelho
desenho de luz / création lumière: Joaquim Madaíl
figurinos / costumes: Patrícia Costa
FRAGMENT(S) [fr]
“Fragment(s)” é uma peça coreográfica que fala sobre a vida e os rastros que deixamos para trás. Através de diferentes sequências, 5 bailarinos dançam o exílio, a travessia, o encontro, discussão, separação e a queda. Os corpos misturam-se, convivem, lutam, levantam-se, persistem, correm, saltam, tentando resistir à passagem do tempo, à memória que se forma e depois desvanece. Em perpétua construção de histórias de vida, estes seres mostram-nos que ainda e sempre, estão em busca de soluções, sentido e identidade. Como uma metáfora sobre o sentido da vida, “Fragment(s)” sussurra-nos que cada fim é um eterno recomeço.
[fr] Fragment (s) est une pièce chorégraphique qui parle de la vie et des traces que nous laissons. A travers différentes séquences, 5 interprètes dansent l’exil, la traversée, la rencontre, la discussion, la séparation, la chute. Les corps se mêlent, vivent ensemble, se battent, se relèvent, persistent, courent, rebondissent en tentant de résister au temps qui passe, à la mémoire qui se forme puis disparaît. En perpétuelle construction d’histoires de vie, ces êtres nous montrent qu’ils sont encore et toujours en quête de solutions, de sens et d’identité. Comme une métaphore sur le sens de la vie, Fragment(s) nous souffle que chaque fin est un éternel recommencement.© Pedro Sardinha
coreografia e sonoplastia / chorégraphie et arrangement sonore: Igor Calonge
bailarinos / danseurs: Mariana Malojo, Filipa Prata, Denise Sá, Mafalda Cardoso, Luis Claro, Michal Wilk, Isabela Rochael
desenho de luz / création lumière: Joaquim Madaíl
figurinos / costumes: Patrícia Costa
músicas / musiques:
“O bone Iesu”
(Giovanni Pierluigi da Palestrina
“Esquentando o couro”
(C. Leao Filho / Escola de samba Mocidade Independente de padre Miguel)
“Boy about”
(Harold Budd)
GAIA [es]
Da mitologia antiga, em que só existe Caos, nada e vazio, nasce Gaia e a vida começa a ser. A primeira divindade nascida do Caos e da presença do corpo na terra.
A pedra viaja imperturbável e atinge quem menos espera, o golpe faz parte da vida, não há má intenção, assim se constrói um espaço evocativo, onde se utiliza a construção pictórica. Os detalhes do corpo, na composição da câmera lenta e pausas. A lentidão enfatiza o reencontro com a plasticidade do corpo e sua capacidade de comunicação. Esse discurso rompe com a ação física levada ao extremo em velocidade, o grupo substitui em seções, as evoluções do material dançado, entrando e saindo do espaço cénico movimentando o ar e pegando algo nas mãos que o direcionam para o chão e de volta ao céu. Entram num jogo de rápidas mudanças coreográficas que matizam o fato de que a energia, juventude, força, reivindicam a vida. E que toda construção nasce do Caos.
Dans la mythologie antique, lorsque seul le chaos, le néant et le vide existaient, Gaia est née et la vie a commencé à apparaître. Elle est la première divinité née du chaos à l’origine de la présence du corps sur terre.
Une pierre voyage imperturbablement et frappe ceux qui s’y attendent le moins, le coup fait partie de la vie, il n’y a pas de mauvaise intention, ainsi se construit un espace évocateur, où la construction picturale est utilisée. Les détails du corps apparaissent dans la composition du ralenti et des pauses. La lenteur accentue les retrouvailles avec la plasticité du corps et sa capacité à communiquer. Ce discours rompt avec l’action physique poussée à l’extrême dans la vitesse, le groupe substitue section par section, les évolutions du matériel chorégraphique, entrant et sortant de l’espace scénique déplaçant l’air et captant quelque chose entre leurs mains pour la diriger vers le sol et ensuite retourner vers le ciel. Les danseurs entrent dans un jeu de changements chorégraphiques rapides qui nuancent leur énergie, leur jeunesse, leur force pour revendiquer la vie. Toute construction est née du Chaos.
KALE COMPANHIA
DE DANÇA
A Kale Companhia de Dança é uma plataforma de crescimento para a interpretação, expondo jovens intérpretes a criadores com linguagens físicas e artísticas distintas, com diferentes processos de criação, estímulos e conceções da dança contemporânea que compõem as suas assinaturas. A linha conceptual que alicerça a construção da identidade da Kale relaciona-se com a abertura da dança a outras linguagens artísticas, mantendo uma forte assinatura estética de fisicalidade e versatilidade técnica, assim como a contratação de um corpo de bailarinos que se adapte a diferentes linguagens e técnicas. Em 2016, a Kale assume um novo convidando diferentes coreógrafos de renome, e emergentes, para criar repertório e uma identidade na dança contemporânea caracterizada por um estilo rigoroso, técnico e de exploração de movimento genuíno, com um corpo de bailarinos jovem. Trabalhou no seu percurso com coreógrafos como André Mesquita, Matxalen Bilbao, La Tierce, Christine Hassid, Hélder Seabra, Osa+Mujika, Gilles Baron, Olatz de Andrés, Paula Moreno, Eldad Ben Sasson, Isabel Ariel, Elisabeth Lambeck, Giselle Rodrigues, Paula Águas. Do seu projeto de internacionalização, a KALE integra desde 2018 a rede Danse qui Danse, juntamente com os parceiros Korzo (NL); Matter Affects (NL); Malandain Ballet Biarritz (FR); Ginasiano Escola de Dança (PT); Dansk Danse Teater (DK); Scenario Pubblico/Compagnia Zappalà Danza (IT); National Moravian Silesian Ballet Company (CZ); Dantzaz (ES); Steptext (DE); Compagnie Samuel Mathieu (FR).
A Kale Companhia de Dança é uma estrutura cofinanciada pela Direção Geral das Artes para o triénio 2020-2022.
Kale Companhia de Dança est une plateforme de développement pour l’interprétation de la danse contemporaine, qui expose de jeunes interprètes à des créateurs aux langages physiques et artistiques singuliers dont la signature passe à travers différents processus de création, de stimulations et d’une conception singulière de la danse contemporaine. La ligne conceptuelle qui sous-tend la construction de l’identité de Kale est liée à l’ouverture de la danse contemporaine à d’autres langages artistiques, tout en maintenant une forte signature esthétique qui implique physicalité et polyvalence technique ainsi, l’engagement du corps des danseurs est amené à s’adapter à différents langages chorégraphiques et différentes techniques. Em 2016 Kale donne une nouvelle direction à la compagnie en invitant différents chorégraphes renommés mais également émergents, pour créer un répertoire et donner une identité contemporaine qui se caractérise par un style rigoureux, technique qui propose une véritable exploration du mouvement au corps de ses jeunes danseurs. Kale Companhia de Dança dans son parcours a travaillé avec des chorégraphes tels que: André Mesquita, Matxalen Bilbao, la compagnie LaTierce, Christine Hassid, Helder Seabra, Jaiotz Osa, Gilles Baron, Olatz de Andrés, Paula Moreno, Eldad Ben- Sasson, Isabel Ariel, Elisabeth Lambeck, Marcelo Ferreira, Giselle Rodrigues, Paula Águas. Kale Companhia de Dança développe désormais un projet d’internationalisation de son activité en participant au réseau Danse qui Danse depuis 2018, avec comme partenaires: Korzo / NL, Malandain Ballet Biarritz / FR ; Ginasiano Escola de Dança / PT ; Dansk Danse Teater / DE ; Scenario Pubblico / Compagnia Zappalà Danza / IT ; National Moravian Silesian Ballet Company / CZ ;
Kale Companhia de Dança est une structure cofinancée par la Direction Générale des Arts pour la période 2020-2022.
DANIELA CRUZ
[Porto, 1985]. Completou o curso vocacional na Escola de Dança Ginasiano. Em 2007, obteve a licenciatura no programa de Dança, especialização Intérprete, na Codarts, Roterdão. Estagiou na Companhia Dansgroep Krisztina de Châtel, em Amesterdão. Desde 2007, trabalha como freelancer, com vários coreógrafos, com digressões nacionais e internacionais. Em 2012, iniciou a sua atividade como criadora, no âmbito dos Palcos Instáveis/Companhia Instável. Até à data, em Portugal, trabalhou como intérprete com Marco da Silva Ferreira, Victor Hugo Pontes, Cristina P. Leitão, André Braga e Cláudia Figueiredo /Circolando, Joana Providência, Nuno M Cardoso, Nuno Preto, Jonathan Saldanha e Catarina Miranda. Fez assistência de coreografia e de ensaio, na Companhia Instável. Fez direção de movimento para o Teatro Art’Imagem e para o Teatro Bolhão. Foi convidada para fazer criação para a companhia K2 (VN Gaia) em 2017 e para o CITAC (Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra), em 2019. Cocriou com o Nuno Preto O meu mundo, criação para público jovem.
[Porto, 1985]. Daniela Cruz a terminé sa formation professionnelle auprès de Ginasiano Escola de Dança. En 2007 après avoir suivi le programme de danse de Codarts à Rotterdam elle obtient son diplôme de spécialisation en interprétation et devient stagiaire au Dansgroep Krisztina de Châtel à Amsterdam. Depuis 2007, indépendante, elle travaille avec plusieurs chorégraphes et participe à des tournées au niveau national et international. En 2012 elle commence son activité de créatrice dans le cadre de Palcos Instàvel / Companhia Instàvel. Désormais installée au Portugal, elle a collaboré en tant qu’interprète avec Marco da Silva Ferreira, Victor Hugo Pontes, Cristina P. Leitão, André Braga et Cláudia Figueiredo /Circolando, Joana Providência, Nuno M Cardoso, Nuno Preto, Jonathan Saldanha et Catarina Miranda. En tant que chorégraphe elle collabore avec la compagnie Instàvel et dirige la relation entre mouvement et théâtre pour le Teatro Art’Imagem et le Teatro Bolhão (PT). Elle a été invitée à créer pour la compagnie K2 (VN Gaia) en 2017 et pour le CITAC (Cercle d’Initiation théâtrale de l’Académie de Coimbra) en 2019. Elle a co-créé avec Nuno Preto “O meu mundo”, une création jeune public.
HAMID BEN MAHI
Ben Mahi descobre a dança hip-hop, enquanto autodidacta, na década de ’80. Depois de estudar no Conservatório de Bordeaux, a sua curiosidade em relação a novas técnicas de dança, os seus múltiplos encontros e colaborações artísticas, a sua abertura permanente ao mundo e a todas as danças, leva o coreógrafo a escrever uma nova gestualidade dentro do género hip hop contemporâneo. Vencedor de uma bolsa do Ministério da Cultura e Comunicação de França e também da bolsa Lavoisier do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Desenvolvimento Internacional, ingressou na École Supérieure de Danse de Cannes Rosella Hightower e na de Alvin Ailey em Nova Iorque. Em 2000, fundou a companhia “Hors Série”. Após o encontro com o coreógrafo Michel Schweizer, com quem criou o solo Chronic(s), inicia um processo de pesquisa sobre o questionamento da identidade do bailarino, levando a dança hip hop por novos percursos artísticos. Saber mais: www.horsserie.org/
Influencé par les pionniers de la danse hip hop et par les différents courants de la danse contemporaine, Hamid Ben Mahi cherche à faire résonner la danse hip-hop et à réinterroger notre regard sur cette danse. Riche de ses différentes formations, il a su mélanger, dans chacune de ses créations, ses influences pour écrire une nouvelle gestuelle hip-hop contemporaine qui lui ressemble. Son travail sur le mouvement et le texte, qui alimente sa formation et ses créations, l’entraîne à privilégier une réflexion sur le sens de la danse et de la prise de parole sur un plateau. Il construit ses pièces comme un cri, comme une urgence de dire et de mettre en lumière des histoires d’hommes et de femmes qui évoluent sur l’espace scénique. Chacune de ses créations est une étape nouvelle vers cette quête d’une vérité intime, qui vise à pousser le corps dans ses retranchements, et à faire tomber les barrières pour qu’apparaissent l’authenticité et la sincérité des danseurs.
IGOR CALONGE
Bailarino formado em diferentes áreas disciplinares, após dois anos de estudos teve a oportunidade de iniciar a sua carreira profissional nas companhias espanholas: Provisional Danza, Cía. Daniel Abreu, Cía. Fernando Hurtado, Hojarasca Danza, Ciento cincuenta cuerdas, etc. Durante este período também continuou a sua formação em prestigiosas escolas espanholas e europeias. Com uma vasta carreira como intérprete, em 2001 começou, simultaneamente, a criar coreografias próprias de pequeno formato. Como um exemplo incipiente do desejado momento criativo, Igor Calonge associou-se a diferentes coletivos de artistas em criação no (agora extinto) Arteleku Arts Center em San Sebastián, País Basco, Espanha. Em 2010, criou a Cielo rasO, com a qual conseguiu levar sua criação e obra a diferentes lugares do Mundo, tendo construído mais de 20 peças de vários formatos, desde criações para companhias de Teatro e Dança, até peças de repertório da Companhia Cielo rasO noutros países com dançarinos estrangeiros. Fez criações exclusivas para Festivais e aconselhou novos criadores, realizando trabalho de mediação e formação de profissionais de dança, tendo gerado uma rede de espectadores em torno do seu trabalho coreográfico.
Danseur formé dans différentes disciplines, après deux années d’études, il a eu l’opportunité de commencer sa carrière professionnelle dans des compagnies espagnoles : Provisional Danza, Cía. Daniel Abreu, Cía. Fernando Hurtado, Hojarasca Danza, Ciento cincuenta cuerdas, etc. Durant cette période, il poursuit sa formation dans de prestigieuses écoles espagnoles et européennes. Fort d’une vaste carrière d’interprète, il se lance simultanément en 2001 dans la création de ses propres chorégraphies de petit format. Comme exemple naissant du moment créatif souhaité, Igor Calonge a rejoint différents collectifs d’artistes en création au (aujourd’hui disparu) Arteleku Arts Center à San Sebastián, Pays Basque, Espagne. En 2010, il a créé Cielo rasO, avec lequel il a réussi à emmener sa création et son travail dans différentes parties du monde, ayant construit plus de 20 pièces dans divers formats, des créations pour les compagnies de théâtre et de danse aux pièces de répertoire de la Compagnie Cielo rasO. dans d’autres pays avec des danseurs étrangers. Il crée des créations exclusives pour les Festivals et conseille de nouveaux créateurs, réalisant un travail de médiation et de formation de professionnels de la danse, ayant généré un réseau de spectateurs autour de son travail chorégraphique.
FICHA TÉCNICA /
FICHE TECHNIQUE
coreografias / chorégraphies:
Daniela Cruz (PT),
Hamid Ben Mahi (FR),
Igor Calonge (ES)
interpretação / interprétation:
Mariana Malojo, Filipa Prata, Denise Sá, Mafalda Cardoso, Luis Claro, Michal Wilk, Isabela Rochael (est.)
sonoplastia / arrangement sonore:
Nuno Preto, Domingos Alves, Igor Calonge
músicos / musiciens:
Domingos Alves, Tilike Coelho
desenho de luz / création lumière:
Joaquim Madaíl
figurinos / costumes:
Daniela Cruz, Patrícia Costa
ensaiadoras / répétitrices:
Sara Moreira, Inês Negrão, Isabel Ariel
costureira / couturière:
Marlene Rodriguez
produção executiva / chargée de production:
Maria Miguel Coelho
duração / durée:
(aprox) 70’
produção / production:
Kale Companhia de Dança
coprodução / coproduction:
CCN Malandain Ballet Biarritz; Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão; Teatro Diogo Bernardes Ponte de Lima; Auditório Carlos do Carmo Lagoa; CineTeatro Alba, Albergaria-a-Velha
Estrutura Cofinanciada /
Structure cofinancée:
República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes
Evento organizado no âmbito da Temporada Cruzada Portugal-França 2022 / Événement organisé dans le cadre de la Saison Croisée Portugal-France 2022.
