REGARDS CROISÉS
PORTUGAL 2022
ESPETÁCULOS, ENSAIOS ABERTOS E WORKSHOPS /
SPECTACLES, RÉPÉTITION OUVERTE ET ATELIERS
AUDITÓRIO MUNICIPAL DE GAIA E / ET ARMAZÉM 22, GAIA, PORTUGAL
01–03 ABRIL / AVRIL 2022
A III Edição do Festival transfronteiriço Regards Croisés Portugal acontece em Vila Nova de Gaia entre os dias 1 e 3 de abril de 2022. O Armazém22 e o Auditório Municipal de Gaia vão acolher espetáculos de dança contemporânea e workshops para bailarinos e público em geral.
Regards Croisés Portugal é um projeto de cooperação coreográfica para a difusão da dança contemporânea e a promoção de encontros entre o público, artistas e estruturas educativas, segundo a prática de diferentes visões artísticas e culturais oriundas de realidades geográficas distintas (Portugal, Espanha, França). O festival é organizado, desde 2020, pela Kale Companhia de Dança, em parceria com Centro Coreográfico Nacional Malandain Ballet Biarritz e Fundición Bilbao (Bilbao-Espanha), com o apoio da Câmara Municipal de Gaia.
Na abertura oficial, no Auditório Municipal de Gaia a 1 de abril, propõe-se a nova criação da Kale Companhia de Dança: TRIPLO [pt . fr . es]. Seguindo o espírito de partilha de linguagens transfronteiriças do certame, a Kale Companhia de Dança propõe a criação de um espetáculo em formato triplo sob a visão de três coreógrafos de diferentes estéticas: Daniela Cruz (pt), criadora em expansão no âmbito da dança contemporânea em Portugal, Hamid Ben Mahi (fr) com uma nova visão francesa sobre as danças urbanas e a transdisciplinaridade artística de Igor Calonge (es).
A 2 de abril, no Armazém22 segue-se a Companhia do País Basco LED SILHOUETTE (es), com a peça “LYS”, espetáculo de dança contemporânea com coreografia de Jon López e Martxel Rodriguez e interpretação de Katalin Arana, Laura Lliteras e Marina Fullana.
O encerramento do festival acontecerá dia 3 de abril no Auditório Municipal de Gaia, com a Cie Samuel Mathieu [fr], destacando “C’est tout + [DÉCLIN]² QUATUOR”, encontro transdisciplinar entre dois artistas, Jonas Leclere, artista de circo contemporâneo (correias), e Fabienne Donnio, bailarina. Destaque para a rubrica JANELA PORTUGAL, espaço de divulgação de coreógrafos portugueses, no Armazém22, com “if maybe” de São Castro, uma criação para a K2 companhia de jovens bailarinos.
Para além destes espetáculos no Auditório Municipal de Gaia e Armazém22, com preço único a 5€, o Festival Regards Croisés Portugal, propõe dois ensaios abertos com entrada gratuita, nos dias 01 e 02 abril, e três workshops dança, a 2 e 3 de abril, destinados a bailarinos profissionais, pré-profissionais e público em geral, com inscrição limitada à apresentação de bilhete para os espetáculos e aos lugares existentes.
Regards Croisés é um projeto transfronteiriço de cooperação coreográfica que tem como objetivo a descoberta da dança contemporânea e a promoção de encontros entre o público, os artistas e estruturas educativas, promovido desde 2012/13 pelo laboratório de pesquisa coreográfica do Centro Coreográfico Malandain Ballet Biarritz e direção artística de Gael Domënger.
A III Edição do festival transfronteiriço Regards Croisés Portugal, está inserida na programação da Temporada Cruzada Portugal-França (Saison Croisée), em parceria com a Cie Samuel Mathieu (fr). A Kale Companhia de Dança é uma estrutura cofinanciada pela Direção Geral das Artes, Ministério da Cultura, para o triénio 2020-2023.
La IIIe édition du festival transnational Regards Croisés Portugal aura lieu à Vila Nova de Gaia du 31 mars au 3 avril 2022. Armazem22 et l’Auditorio Municipal de Gaia accueilleront des spectacles de danse contemporaine ainsi que des ateliers pour les danseurs et le grand public.
Regards Croisés Portugal est un projet de coopération chorégraphique pour la diffusion de la danse contemporaine et la promotion de rencontres entre le public, les artistes et les structures éducatives, selon la pratique de différentes visions artistiques et culturelles provenant de différentes réalités géographiques (Portugal, Espagne, France). Le festival est organisé, depuis 2020, par Kale Companhia de Dança, en partenariat avec le Centre Chorégraphique National Malandain Ballet Biarritz (France) et la Fundición Bilbao (Bilbao-Espagne), avec le soutien de la mairie de Gaia.
TRIPLO le nouveau programme de Kale Companhia de Dança sera présenté le 1er Avril à l’auditorium municipal de Gaia, lors de l’ouverture officielle du festival Regards Croisés Portugal . Dans un esprit transnational de partage entre langages chorégraphiques Kale Companhia de Dança présentera les créations de trois chorégraphes aux esthétiques différentes: Daniela Cruz (PT), créatrice en pleine expansion dans le domaine de la danse contemporaine au Portugal, Hamid Ben Mahi (FR) Chorégraphe reconnu qui fusionne danses urbaines et danse contemporaine et Igor Calonge (ESP) dont le style fluide se nourrit de transdisciplinarité.
Le 2 avril ce sera au tour de la compagnie du Pays Basque LED SILHOUETTE de présenter sa dernière création “LYS” à Armazem22. Cette pièce de danse contemporaine chorégraphiée par Jon López et Martxel Rodriguez sera interprétée par Katalin Arana, Laura Lliteras et Marina Fullana.
Le 3 avril sera le moment de clôturer le festival. A Armazem22 l le festival continuera Sa rubrique JANELA PORTUGAL, ce temps de découverte de chorégraphes portugais, avec la Chorégraphe São Castro et sa toute dernière création “if maybe” qui prend la forme d’un dialogue avec les jeunes générations de danseurs. À l’Auditorium municipal de Gaia la compagnie Samuel Mathieu (France) mettra en lumière la rencontre transdisciplinaire entre la danseuse Fabienne Donnio et l’artiste de cirque contemporain(sangles)Jonas Leclere sur un texte de Marguerite Duras: “C’est tout”.
Outre ces représentations à l’Auditório Municipal de Gaia et à l’Armazém22, au prix unique de 5 euros, le Festival Regards Croisés Portugal propose deux répétitions ouvertes à entrée libre, les 1 et 2 avril, et trois ateliers de danse, les 2 et 3 avril, pour danseurs professionnels et pré-professionnels et grand public, avec inscription limitée à la présentation du billet pour les représentations et aux places existantes.
Regards Croisés est un projet de coopération transfrontalière Initié en2012/13 sous la tutelle de Gaël Domenger par Malandain Ballet Biarritz, qui à travers ce festival souhaite soutenir la création chorégraphique contemporaine, en orchestrant différents types de rencontres entre le public et les artistes ainsi qu’en collaborant étroitement avec des structures artistiques et éducatives.
La IIIème édition du festival transfrontalier Regards Croisés Portugal, s’insère dans la programmation de la Saison Croisée Portugal-France, en partenariat avec la Cie Samuel Mathieu (fr). Kale Companhia de Dança est une structure cofinancée par la Direction générale des arts, ministère de la Culture, pour le triennat 2020-2023.
ESPETÁCULOS /
SPETACLES
“TRIPLO”
DE DANIELA CRUZ [PT],
HAMID BEN MAHI [FR],
IGOR CALONGE [ES]KALE COMPANHIA DE DANÇA
01/04/2022, 21h00
AUDITÓRIO MUNICIPAL DE GAIA
Dança | > 6 | (aprox) 70’
LYS,
DE LED SILHOUETTE [ES]
02/04/2022, 21h00
ARMAZÉM22
Dança | > 6 | (aprox) 50’
JANELA PORTUGAL
“IF MAYBE”
DE SÃO CASTRO [PT]KALE COMPANHIA DE DANÇA
03/04/2022, 17h00
ARMAZÉM22
Dança | > 6 | (aprox) 50’
“C’EST TOUT + [DÉCLIN]² QUATUOR”
CIE SAMUEL MATHIEU [FR]
03/04/2022, 19h00
AUDITÓRIO MUNICIPAL DE GAIA
Dança | > 6 | (aprox) 35’ + 20′
Horário Bilheteira Física:
Armazém22
30/31 março / mars: 15:00-18:00
1/2 abril / avril: 18:00-21:00
3 abril / avril: 16:00-17:00
Auditório Municipal de Gaia
30/31 março / mars + 2 abril / avril: 14:00-17:30
1 abril / avril: 14:00-17:30 | 19:30-21:00
[dias de espetáculo]3 abril / avril: 17:30-19:00
[dias de espetáculo]
ENSAIO ABERTO /
CONVERSA COM O PÚBLICO
RÉPÉTITION OUVERTE /
CONVERSATION AVEC LE PUBLIC
ARMAZÉM22,GAIA
Na presença de coreógrafos e bailarinos /
En présence de chorégraphes et de danseurs
LYS,
DE LED SILHOUETTE [ES]
01/04/2022, 19h00
ARMAZÉM22
“C’EST TOUT + [DÉCLIN]² QUATUOR”
CIE SAMUEL MATHIEU [FR]
02/04/2022, 19h00
ARMAZÉM22
Entrada livre, mediante lotação sala /
Entrée gratuite, dans la limite de la capacité de la salle
WORKSHOPS / ATELIERS
ARMAZÉM 22, VILA NOVA DE GAIA
CIE SAMUEL MATHIEU [FR]
02/04/2022, 10h30-12h30
ARMAZÉM22
Sobre espetáculo / sur la performance
“C’EST TOUT + [DÉCLIN]² QUATUOR”
Aberto ao público / ouvert au public
>15 anos
KALE COMPANHIA DE DANÇA [PT]
02/04/2022, 14h30-16h30
ARMAZÉM22
Sobre espetáculo / sur la performance
“TRIPLO”
Destinatários / les destinataires:
Estudantes de dança / étudiantes de danse
>12 anos
DE LED SILHOUETTE [ES]
03/04/2022, 10h30-12h30
ARMAZÉM22
Sobre peça / sur la performance
“LYS” / LED SILHOUETTE [es]Destinatários / les destinataires:
estudantes de dança / étudiantes de danse
>12 anos
Para participação no workshop é necessário inscrição via email – info@kale.pt – e apresentação do bilhete do respectivo espetáculo. Sujeito a confirmação. / Pour la participation à l’atelier, inscription par e-mail – info@kale.pt – et présentation du billet du spectacle respectif. Sous réserve de confirmation.
"TRIPLO"
[PT . FR . ES]
POR KALE COMPANHIA DE DANÇA
01 ABRIL/AVRIL 2022, 21H00, AUDITÓRIO MUNICIPAL DE GAIA
coreografias / chorégraphes:
Daniela Cruz (PT),
Hamid Ben Mahi (FR),
Igor Calonge (ES)
bailarinos / danseurs:
Mariana Malojo, Filipa Prata, Denise Sá, Mafalda Cardoso, Luis Claro, Michal Wilk,
Isabela Rochael (est.)
sonoplastia / arrangement sonore:
Nuno Preto, Domingos Alves, Igor Calonge
composição musical (GAIA) /
compostion musicale (GAIA):
Domingos Alves
músicos / musiciens:
Domingos Alves, Tilike Coelho
desenho de luz / création lumière:
Joaquim Madaíl
figurinos / costumes:
Daniela Cruz, Patrícia Costa
ensaiadoras / répétitrices:
Sara Moreira, Inês Negrão, Isabel Ariel
produção executiva /
chargée de production:
Maria Miguel Coelho
Dança| > 6 | (Aprox.) 70′
COLOMBINA [PT]
“Colombina é o corpo contemporâneo que propõe uma nova forma de existir numa linguagem tão rígida e limitada, como o corpo clássico, que se vê na vertigem das pontas, e que se projecta para o futuro. colombina é a possibilidade de um “corpo entendido como um sistema afetivo de formação, transformação, incorporação e dispersão”.
coreografia e figurinos :
Daniela Cruz
bailarinos:
Mariana Malojo, Filipa Prata
sonoplastia:
Nuno Preto
desenho de luz:
Joaquim Madaíl
FRAGMENT(S) [FR]
“Fragment(s)” é uma peça coreográfica que fala sobre a vida e os rastros que deixamos para trás. Através de diferentes sequências, 5 bailarinos dançam o exílio, a travessia, o encontro, discussão, separação e a queda. Os corpos misturam-se, convivem, lutam, levantam-se, persistem, correm, saltam, tentando resistir à passagem do tempo, à memória que se forma e depois desvanece. Em perpétua construção de histórias de vida, estes seres mostram-nos que ainda e sempre, estão em busca de soluções, sentido e identidade. Como uma metáfora sobre o sentido da vida, “Fragment(s)” sussurra-nos que cada fim é um eterno recomeço. Fragment (s) est une pièce chorégraphique qui parle de la vie et des traces que nous laissons.
bailarinos:
Denise Sá, Mafalda Cardoso, Luis Claro, Michal Wilk, Isabela Rochael
composição musical: Domingos Alves
músicos:
Domingos Alves, Tilike Coelho
desenho de luz:
Joaquim Madaíl
figurinos:
Patrícia Costa
GAIA [ES]
Da mitologia antiga, em que só existe Caos, nada e vazio, nasce Gaia e a vida começa a ser. A primeira divindade nascida do Caos e da presença do corpo na terra.
A pedra viaja imperturbável e atinge quem menos espera, o golpe faz parte da vida, não há má intenção, assim se constrói um espaço evocativo, onde se utiliza a construção pictórica. Os detalhes do corpo, na composição da câmera lenta e pausas. A lentidão enfatiza o reencontro com a plasticidade do corpo e sua capacidade de comunicação. Esse discurso rompe com a ação física levada ao extremo em velocidade, o grupo substitui em seções, as evoluções do material dançado, entrando e saindo do espaço cénico movimentando o ar e pegando algo nas mãos que o direcionam para o chão e de volta ao céu. Entram num jogo de rápidas mudanças coreográficas que matizam o fato de que a energia, juventude, força , reivindicam a vida.
E que toda construção nasce do Caos.
coreografia e sonoplastia:
Igor Calonge
bailarinos:
Mariana Malojo, Filipa Prata, Denise Sá, Mafalda Cardoso, Luis Claro, Michal Wilk, Isabela Rochael
desenho de luz:
Joaquim Madaíl
figurinos:
Patrícia Costa
músicas:
“O bone Iesu” (Giovanni Pierluigi da Palestrina) / “Esquentando o couro” (C. Leão filho / Escola de Samba Mocidade Independente do Padre Miguel / “Boy about” (Harold Budd)
COLOMBINA [PT]
“Colombina c’est le corps contemporain qui se propose une nouvelle façon d’exister à travers un langage très rigide et limité tel que peut apparaître le corps classique dans le vertige des pointes, et lorsqu’il se projette dans le futur. colombina est la possibilité d’un “corps compris comme un système affectif de formation, de transformation, d’incorporation et de dispersion”.
chorégraphie et costumes:
Daniela Cruz
danseurs:
Mariana Malojo, Filipa Prata
arrangement sonore:
Nuno Preto
création lumière:
Joaquim Madaíl
FRAGMENT(S) [FR]
“Fragment (s)” est une pièce chorégraphique qui parle de la vie et des traces que nous laissons. A travers différentes séquences, 5 interprètes dansent l’exil, la traversée, la rencontre, la discussion, la séparation, la chute. Les corps se mêlent, vivent ensemble, se battent, se relèvent, persistent, courent, rebondissent en tentant de résister au temps qui passe, à la mémoire qui se forme puis disparaît. En perpétuelle construction d’histoires de vie, ces êtres nous montrent qu’ils sont encore et toujours en quête de solutions, de sens et d’identité. Comme une métaphore sur le sens de la vie, Fragment(s) nous souffle que chaque fin est un éternel recommencement.
danseurs:
Denise Sá, Mafalda Cardoso, Luis Claro, Michal Wilk, Isabela Rochael
composition musicale: Domingos Alves
musiciens:
Domingos Alves, Tilike Coelho
création lumière:
Joaquim Madaíl
costumes:
Patrícia Costa
GAIA [ES]
Dans la mythologie antique, lorsque seul le chaos, le néant et le vide existaient, Gaia est née et la vie a commencé à apparaître. Elle est la première divinité née du chaos à l’origine de la présence du corps sur terre.
Une pierre voyage imperturbablement et frappe ceux qui s’y attendent le moins, le coup fait partie de la vie, il n’y a pas de mauvaise intention, ainsi se construit un espace évocateur, où la construction picturale est utilisée. Les détails du corps apparaissent dans la composition du ralenti et des pauses. La lenteur accentue les retrouvailles avec la plasticité du corps et sa capacité à communiquer. Ce discours rompt avec l’action physique poussée à l’extrême dans la vitesse, le groupe substitue section par section, les évolutions du matériel chorégraphique, entrant et sortant de l’espace scénique déplaçant l’air et captant quelque chose entre leurs mains pour la diriger vers le sol et ensuite retourner vers le ciel. Les danseurs entrent dans un jeu de changements chorégraphiques rapides qui nuancent leur énergie, leur jeunesse, leur force pour revendiquer la vie.
Toute construction est née du Chaos.
chorégraphie et arrangement sonore:
Igor Calonge
danseurs:
Mariana Malojo, Filipa Prata, Denise Sá, Mafalda Cardoso, Luis Claro, Michal Wilk, Isabela Rochael
création lumière:
Joaquim Madaíl
costumes:
Patrícia Costa
musiques:
“O bone Iesu” (Giovanni Pierluigi da Palestrina) / “Esquentando o couro” (C. Leão filho / Escola de Samba Mocidade Independente do Padre Miguel / “Boy about” (Harold Budd)
“LYS”
[ES] LED
SILHOUETTE
02 ABRIL/AVRIL 2022, 21H00, ARMAZÉM22
criação, direção e coreografia /
création, direction et chorégraphie: Jon López e Martxel Rodríguez
interpretação / interpretation:
Katalin Arana,Laura Lliteras e Marina Fullana
composição musical / composition musicale:
Paula Olaz
desenho luz / création lumière:
Andoni Mendizábal
figurino / costumes:
Iñaki Cobos
desenho de figurino e cenografia /
création costume et scénographie:
Cobos Vestuario Escénico
assistente de produção / assistant de production:
Nagore Martínez
produção / production:
Led Silhouette
projeto apoiado por / projet soutenu par:
Gobierno de Navarra, Eusko Jaurlaritza-Gobierno Vasco e Ayuntamiento de Lesaka
LYS é uma experiência artística caleidoscópica que utiliza os sentidos, a geometria, o movimento e as artes visuais, com uma forte ênfase na investigação da luz, para colocar a experiência do espectador no centro da arte.
“Lys”, luz em dinamarquês, baseia-se no nosso interesse no trabalho do artista dinamarquês Olafur Eliasson. Brincando com diferentes elementos e disciplinas, ele desafia-nos questionando a forma como percebemos e compreendemos o nosso ambiente. Não é um trabalho para explicar / partilhar o trabalho de Eliasson, mas desenhando pontes conceptuais entre o trabalho de Eliasson e o de Led Silhouette, pretende experimentar e traduzir a forma como percebemos, sentimos e moldamos o mundo à nossa volta.
Uma viagem imersiva onde se altera a realidade do espectador com elementos tais como nevoeiro, luz ou metais reflectores, fazemos sobrepor corpo e mente num loop sem solução de continuidade, alterando a compreensão e percepção do que acontece no palco. Propõe-se envolver o público de uma forma que condense profundamente a experiência numa viagem colorida e hipnótica. O espectador é convidado a fazer parte desta paisagem para ser vista, para pensar e para consolidar. O trabalho investiga e partilha uma odisseia de arte, na qual três artistas talentosos se juntam para criar uma trindade de vigor, futurismo e abraço.
LYS est une expérience artistique kaléidoscopique qui fait appel aux sens, à la géométrie, au mouvement et aux arts visuels, en mettant l’accent sur l’étude de la lumière, afin de placer l’expérience du spectateur au centre de l’art en générale.
“Lys”, que ça veut dire “lumière” en danois, s’appuie sur notre intérêt pour le travail de l’artiste danois Olafur Eliasson. Jouant avec différents éléments et disciplines, il nous interpelle en questionnant la façon dont nous percevons et comprenons notre environnement. Il ne s’agit pas d’un ouvrage visant à expliquer / partager le travail d’Eliasson, mais en établissant des ponts conceptuels entre le travail d’Eliasson et celui de Led Silhouette, le projet entend expérimenter et traduire la manière dont nous percevons, ressentons et façonnons le monde qui nous entoure.
Un voyage immersif où la réalité du spectateur est altérée par des éléments tels que brouillard, lumière ou métaux réfléchissants, nous superposons le corps et l’esprit dans une boucle sans solution de continuité, modifiant la compréhension et la perception de ce qui se passe sur scène.
Nous proposons d’impliquer le public d’une manière qui condense profondément l’expérience dans un voyage coloré et hypnotique. Le spectateur est invité à faire partie de ce paysage à voir, à penser et à consolider. L’oeuvre explore et partage une odyssée artistique au cours de laquelle trois artistes talentueux se réunissent pour créer un trinité de vigueur, de futurisme et d’étreinte.
JANELA PORTUGAL
“IF MAYBE”
[PT] DE SÃO CASTRO, POR K2 COMPANHIA
DE DANÇA
03 ABRIL/AVRIL 2022, 17H00, ARMAZÉM22
coreografia / chorégraphies:
São Castro
música / musiques:
Elbtonal Percussion, Ceeys,
Víkingur Ólafsson, Woodkid
(feat. Jennifer Connelly)
sonoplastia / arrangement sonore:
São Castro
desenho de luz / création lumière:
Joaquim Madaíl
figurinos / costumes:
Patrícia Costa
intérpretação / interpretation:
K2 Companhia de Dança
elenco / cast 1:
Beatriz Prata, Beatriz de Miranda, Beatriz Coimbra, Carolina Costa, Carolina Oliveira, Iris Santos, Lua Timóteo, Mafalda Domingues, Maria Quintão, Marta Moita
elenco / cast 2:
Carolina Conceiçãção, Carolina Corvelo, Madalena Pires, Maria Monteiro, Maria Portela, Maria Rita Tavares, Simone Barroca, Sofia Branco
Dança| > 6 | 50’
Há uma possibilidade apresentada quando pensamos no adiante, no depois, no amanhã ou daqui a uns anos. A possibilidade que nos coloca em terreno desconhecido, seja em que situação ou momento da vida estivermos, pauta-se pela incerteza e imprevisibilidade. Sobressai a vulnerabilidade e fragilidade da existência humana, entre o individual e o colectivo, mas movemo-nos pela constante procura, desafiados por uma curiosidade e vontade de alcance, que finta o receio de não sabermos nada sobre um futuro que não existe, a não ser quando pensamos nele.
Une possibilité se présente lorsque nous pensons à l’avenir, à plus tard, à demain ou à dans quelques années. La possibilité qui nous place en terrain inconnu, quelle que soit la situation ou le moment de la vie où nous nous trouvons, est marquée par l’incertitude et l’imprévisibilité. La vulnérabilité et la fragilité de l’existence humaine sont évidentes, entre l’individu et le collectif, mais nous nous déplaçons par une recherche constante, défiés par la curiosité et la volonté d’aller vers l’autre, qui surmontent la peur de ne rien savoir d’un futur qui n’existe pas, sauf quand nous y pensons.
“C’EST TOUT +
[DÉCLIN]² QUATUOR”
[FR] CIE SAMUEL MATHIEU
03 ABRIL/AVRIL 2022, 19H00, AUDITÓRIO MUNICIPAL DE GAIA
C’EST TOUT
“Desde muito cedo que na minha vida era já demasiado tarde; aos dezoito anos já era demasiado tarde”. Marguerite Duras – Extracto de “L’Amant”
“C’est tout” é o encontro de dois artistas, Jonas Leclere, artista de circo (correias), e Fabienne Donnio, bailarina. Um homem e uma mulher que quiseram colaborar e partilhar as suas disciplinas no palco, num espaço puro: um chão nu, um conjunto de tiras suspensas, dois corpos esculpidos pelas tiras e a dança.
conceito e coreografia:
Samuel Mathieu
correias e interpretação: Jonas Leclere
dança e interpretação: Fabienne Donnio
luzes e banda sonora: Samuel Mathieu
direção geral:
Steeve Dechelotte
fotografia: Pierre Ricci
[DÉCLIN]² QUATUOR
Eles enfrentam um ao outro, levantam-se de pé como duas setas. A fricção do ar, a ténue emoção entre estes dois corpos desenham dois eixos. Ansiosos pela verticalidade, serão no entanto empurradas para a queda, sujeitas a declínio, a o colapso. Este duo, transformado num quarteto para a ocasião, reivindica uma simplicidade de escrita, uma pureza, uma arquitectura de aduelas. Este jogo, este torneio, não tem outro objectivo que não seja o de a emoção dos corpos, a força de um a força de um sentimento íntimo e universal. Este dueto combina violência e ternura de e ternura de uma relação amorosa, tensão e de uma relação sempre em construção.
Este quarteto é transportado para o paroxismo do seu e intimidade. Um desempenho físico que procura em todos os lugares a tensão a tensão e a exigência de uma relação sempre em construção. Cabe a cada um dos para se imporem uns aos outros como se fossem uns aos outros como personagens singulares, por direito próprio, sem nunca serem sem nunca ter sido invadido por qualquer tipo de laxismo.
conceito e coreografia:
Fabienne Donnio et Samuel Mathieu
interpretação:
Fabienne Donnio, Samuel Mathieu, Louison Valette, Vladimir Duparc
banda sonora:
Samuel Mathieu
desenho de luz:
Myriam Bertol / Samuel Mathieu
fotografia:
Dieter Wuschanski
C’EST TOUT
“Très vite dans ma vie il a été trop tard ; à dix-huit ans il était déjà trop tard. » Marguerite Duras – Extrait de L’Amant.
“C’est tout est la rencontre de deux artistes, Jonas Leclere, sangliste, et Fabienne Donnio, danseuse. Un homme et une femme, qui ont souhaité collaborer et partager, sur le plateau, leurs disciplines.Un espace épuré : un sol nu, un jeu de sangles suspendues, deux corps sculptés par les sangles et la danse.”
conception et chorégraphie:
Samuel Mathieu
sangles & interprétation: Jonas Leclere
danse & interprétation: Fabienne Donnio
lumières & bande son: Samuel Mathieu
régie générale:
Steeve Dechelotte
photos: Pierre Ricci
[DÉCLIN]² QUATUOR
Ils se font face, se dressent, s’érigent comme deux flèches. Les frictions de l’air, l’émotion ténue entre ces deux corps dessinent deux axes. Avides de verticalité, ils seront pourtant poussés à la chute, soumis au déclin, à l’effondrement. Ce duo transformé en quatuor pour l’occasion, revendique une simplicité d’écriture, une épure, une architecture des portés. Ce jeu, cette joute n’a pour but que de laisser entrevoir l’émotion des corps, la force d’un sentiment intime et universel. Ce duo conjugue violence et tendresse du rapport amoureux, tension et fusion d’une relation toujours en devenir.
Ce quatuor porté au paroxysme de sa matière et de son intimité. Une performance physique qui cherche à chaque endroit la tension et l’exigence d’une relation toujours en devenir. C’est à chacun des interprètes, tout en pression, de s’imposer l’un à l’autre comme des caractères singuliers, à parts entières, sans jamais être envahis par un quelconque laissé allé.
conception et chorégraphie :
Fabienne Donnio et Samuel Mathieu
interprétation:
Fabienne Donnio, Samuel Mathieu, Louison Valette, Vladimir Duparc
bande son:
Samuel Mathieu
création Lumièr:
Myriam Bertol / Samuel Mathieu
photos:
Dieter Wuschanski
Direção Artística / Artistic Direction
Regards Croisés Portugal
Gael Domenger
Parceiros / Partners:
A22
Ginasiano Escola de Dança
Câmara Municipal de Gaia
Malandain Ballet Biarritz
La Fundicion Bilbao
Apoios / Support:
República Portuguesa – Cultura /
Direção-Geral das Artes
Município de Gaia
Ginasiano Escola de Dança
Antena 2
Alliance Française
