REGARDS CROISÉS
PORTUGAL 2021

ESPETÁCULOS, WORKSHOPS E ENSAIOS ABERTOS
AUDITÓRIO MUNICIPAL DE GAIA E ARMAZÉM 22, GAIA, PORTUGAL
12 a 14 NOVEMBRO 2021

ESPETÁCULOS

ELDFELL + AU DELÀ VUE D’ICI (FR)
12 NOVEMBRO 2021, 21h00
ARMAZÉM22

MAR (ES)
13 NOVEMBRO 2021, 21h00
AUDITÓRIO MUNICIPAL DE GAIA

JANELA PORTUGAL
SCHULD
14 NOVEMBRO 2021, 17h00
ARMAZÉM22

VINTE E UM (PT)
14 NOVEMBRO 2021, 19h00
AUDITÓRIO MUNICIPAL DE GAIA

ENSAIO ABERTO /
CONVERSA COM O PÚBLICO
NA PRESENÇA DE COREÓGRAFOS E BAILARINOS
ARMAZÉM22,GAIA

“VINTE E UM” E “COLOMBINA”/
KALE COMPANHIA DE DANÇA (PT)
12 NOVEMBRO 2021, 19:00

“ELAS”
K2 COMPANHIA DE DANÇA /
GINASIANO ESCOLA DE DANÇA (PT)
13 NOVEMBRO 2021, 19:00

Entrada livre, mediante lotação sala

ATELIERS / WORKSHOPS
ARMAZÉM 22, VILA NOVA DE GAIA

LA CAVALE (FR)
SOBRE ESPETÁCULO “AU DELÀ VUE D’ICI”
12 NOVEMBRO 2021 10:30-12:30
Destinatários: Pessoas c/experiência em Dança >12 anos

KALE COMPANHIA DE DANÇA (PT)
SOBRE ESPETÁCULO “VINTE E UM”
13 NOVEMBRO 2021 10:30-12:30
Destinatários: Profissionais de Dança
e Estudantes de Dança >15 anos

COMPANHIA AMAIA ELIZARÁN (ES)
SOBRE PEÇA “MAR”
14 NOVEMBRO 2021 10:30-12:30
Destinatários: Público geral >10 anos

Para participação workshop é necessário inscrição via email – armazem22@kale.pt – e apresentação do bilhete do respectivo espetáculo. Sujeito a confirmação.

O Festival transfronteiriço Regards Croisés Portugal estreia-se em Vila Nova de Gaia entre os dias 12 a 14 novembro 2021. O Armazém22 vai acolher espetáculos de dança contemporânea e workshops para bailarinos e público em geral.

Regards Croisés Portugal é um projeto de cooperação coreográfica para a difusão da dança contemporânea e a promoção de encontros entre o público, artistas e estruturas educativas, segundo a prática de três criadores oriundos de realidades geográficas distintas (Portugal, Espanha, França) com diferentes visões artísticas e culturais. O festival é organizado pela Kale Companhia de Dança, com o apoio da Câmara Municipal de Gaia, Companhia Malandain | Ballet Biarritz, Fundición Bilbao (Bilbao-Espanha), tendo a Antena 2 e Alliance Française como parceiros de comunicação.

Na abertura oficial no Armazém22, a 12 de novembro, a Kale Companhia de Dança propõe duas criações francesas. “Eldfell” da companhia francesa KOPFKINO (FR), criação inspirada numa viagem do autor e bailarino Benjamin Coyle ao vulcão homónimo da ilha islandesa Vestmannaeyjar, e “Au delà, vu d’ici” da companhia francesa La Cavale, que explora a relação estreita entre o corpo, o som, o indivíduo e o coletivo, colocando em cena Julie Coutand (conceito e interpretação) e Thomas Sillard (criador sonoro).

A 13 de novembro segue-se a Companhia do País Basco Amaia Elizarán, com a peça “MAR”, espetáculo de dança contemporânea com Amaia Elizaran, Leire Otamendi, Xabier Zeberio na interpretação e Xabier Zeberio em nyckelharpa/violino.

O encerramento, no dia 14 novembro, faz-se com criadores portugueses. Por um lado, “Janela Portugal”, showcase de jovens criadores portugueses, que em 2021 dará lugar à coreógrafa Sara Garcia, com a estreia de “Schuld”, e o espetáculo “vinte e um”, criação da Kale Companhia de Dança em formato triplo durante 2019/2020, que celebra a partilha da visão coreográfica de André Mesquita (Portugal), Hélder Seabra (Portugal) e Christine Hassid (França). Terá lugar também o sneak preview de “Colombina” de Daniela Cruz, para a nova criação “TRIPLO”, em estreia a 18 março 2022 na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.

Para além destes espetáculos no Auditório Municipal de Gaia e Armazém22, com preço único a 5€, o Festival Regards Croisés Portugal, propõe dois ensaios abertos com entrada gratuita, dia 12 e 13 novembro, e três workshops dança, nas manhãs de dia 12 a 14 novembro de outubro, destinados a bailarinos profissionais, pré-profissionais e público em geral, com inscrição limitada à apresentação de bilhete para os espetáculos e aos lugares existentes.

Regards Croisés é um projeto transfronteiriço de cooperação coreográfica que tem como objetivo a descoberta da dança contemporânea e a promoção de encontros entre o público, os artistas e estruturas educativas, promovido desde 2012/13 pelo laboratório de pesquisa coreográfica da Companhia Malandain | Ballet Biarritz com direção artística de Gael Domënger.

A Kale Companhia de Dança é uma estrutura cofinanciada pela Direção Geral das Artes, Ministério da Cultura, para o triénio 2020-2023.

ELDFELL +
AU DELÀ VUE D’ICI

12 NOVEMBRO 2021, 21H00, ARMAZÉM22

ELDFELL,
de Benjamin Coyle da Companhia KOPFKINO (FR)
Coreografia, Dança e Registo Áudio:
Benjamin Coyle
Composição Musical:
Antoine Mermet
Figurinos:
Aurélie Chéneau
Desenho De Luz:
Julien Poupon
Produção:
Kopfkino

AU DELÀ VUE D’ICI,
da Companhia La Cavale Cie (FR)
Criação:
Julie Coutant e Eric Fessenmeyer
Interpretação:
Julie Coutant
Conceção Instalação sonora:
Thomas Sillard
Construção dispositivo cenográfico:
Daniel Peraud
Construction dispositif scénographique
Desenho Luz e Direção Técnica:
Eric Seldubuisson
Consultoria:
Anthony THIBAULT

Dança| > 6 | 25’ + 25’

ELDFELL

“Partindo para esta viagem à Islândia – a natureza deste país é poderosa e ainda me enche de fortes sensações – visito uma pequena ilha Vestmann (Vestmannaeyjar), nascida de uma explosão vulcânica do Oceano Atlântico em frente à costa sul do país. Nesta ilha, um vulcão adormecido, chamado “Eldfell”, atrai a minha atenção. (…)
Decidi tirar o gravador do meu casaco (que tinha previamente levado comigo sem qualquer propósito específico). Começo a gravar. Tento manter o pulso que a superfície vulcânica me dá. A minha caminhada torna-se um transe do qual a minha carne é escrava. Decidi fazer uma pausa, ouço a ressonância dos meus passos, cujas pegadas iluminam o caminho atrás de mim. Retomo ao mesmo ritmo imposto por este ritmo binário, até chegar ao pé do vulcão. A calma regressa e os meus pés deixaram um rasto em Eldfell. Mais tarde, quando voltei a ouvir a gravação, fiquei impressionado com este universo sonoro e quis criar a dança que o acompanhava.”

AU DELÀ VUE D’ICI

Concebido como uma extensão de um vasto projecto de investigação com a duração de três anos, “Au delà, vu d’ici” questiona as condições de acesso a uma forma de elevação, e mais precisamente, explora a estreita relação entre o corpo, o som, o individual e o colectivo.
Através de um dispositivo quadrifrontal instalado fora das fases, perto dos olhos e ouvidos, a companhia francesa La Cavale pretende continuar a explorar esta ligação muito especial que pode ser criada entre os espectadores e artistas. Apresentar uma obra em proximidade é ter a firme convicção de que uma relação única e colectiva pode emergir a qualquer momento.
Mas como pode esta ligação ser reforçada, sublimada, de modo a que uma elevação seja (talvez) possível? www.cielacavale.com/fr

Benjamin Coyle (Alemanha/Inglaterra)
Benjamin Coyle gosta de transportar a voz das suas próprias criações, assim como de se oferecer às criações dos outros. Marcado pelo seu desenraizamento, pela sua tripla identidade (alemão-inglês por nascimento, francês por adoção), e pelo facto de contermos tantas personalidades como línguas, rapidamente se propôs a desenvolver uma língua própria, para além de puro gesto coreográfico. Depois de se formar no CNSMD de Lyon em dança contemporânea, foi intérprete no CCN de Roubaix Carolyn Carlson. Em Berlim, trabalha regularmente na HAU com a actriz alemã Corinna Harfouch, ou a artista plástica Miet Warlop, e assiste o coreógrafo alemão Herrmann Heisig na Sophiensaele. Em França, trabalha com Yan Raballand (Cie Contrepoint), colabora com Cristina Luca para o Festival Do Disturb (Palais de Tokyo, Paris). É também co-fundador da Grande Mesa, um grupo de artistas multidisciplinares de Lyon que organiza mesas redondas, e co-fundou o CELLULE D’ESSAI com a coreógrafa londrina Lola Maury. (Uma série de eventos dedicados à investigação coreográfica em Lyon).
www.we-are-kopfkino.com

Companhia LA CAVALE
É considerando que só a alteridade oferece a possibilidade de ir em direcção ao desconhecido e de se superar a si próprio, que Julie Coutant e e Éric Fessenmeyer, baseiam as suas pesquisas e convidam os seus artistas bailarinos, músicos e técnicos, a convergir para o palco para criar um para criar uma sensibilidade inesperada. Para além do encontro, os coreógrafos estão preocupados com os coreógrafos a cavar fundo no ser, onde o Homem se revela no seu mais próximo da sua verdade e da sua poesia por vezes insuspeita. Desde 2007, a sua abordagem coreográfica tem sido construída através de uma dúzia de criações cada uma das quais tem a assinatura de um estilo de escrita singular que é tão livre quanto preciso. Em 2019, estão a abrir-se a novas perspectivas e a criar um projecto de investigação aberto ao público aberto ao público: o LOCUS. Estão a colaborar com o dramaturgo e o encenador e director da Cie La nuit te soupire: Anthony Thibault, como cão de guarda para o significado destes e os objectos artísticos que dele resultarão.

MAR

13 NOVEMBRO 2021, 21H00, AUDITÓRIO MUNICIPAL DE GAIA

Direção:
Amaia Elizaran
Intérpretes:
Amaia Elizaran, Leire Otamendi, Xabier Zeberio
Música:
Xabier Zeberio
Figurinos:
Mariló Miguez
Desenho De Luz:
Sergio Garcia
Som:
Jean Phocas
Consultoria Externa:
Marti Güell, Beatriz Churruca
Fotografía:
Iñigo Royo, Etanowski
Video:
Etanowski

Dança| > 6 | 60’

MAR é um espectáculo de dança contemporânea com música ao vivo, onde a personalidade de cada pessoa assume importância, criando uma atmosfera envolvente. Porque não continuar a investigar o que nos torna diferentes dos outros? Tudo muda quando se olha para esse MAR, que parece permanecer o mesmo. É uma mudança quase imperceptível, uma evolução silenciosa, serena, firme, imparável.

Amaia Elizaran (ES)
Nascida em Tolosa (Gipuzkoa) a 3 de Abril de 1992 (Gipuzkoa / País Basco), começou a sua formação em dança clássica no dança clássica na escola Ekintza. Em 2008, depois de receber uma bolsa de estudo da Diputación Conselho Provincial de Guipuzcoa, ela entrou no Real Conservatório Profissional de Dança Mariemma, onde se graduou na especialidade de dança contemporânea (2012-2013) e obteve o Prémio Virginia Valero pela sua carreira e menção honrosa. Desde que se formou em 2013, tem trabalhado com coreógrafos tais como James Wilton, John Ross, Jessica Kennedy – Ópera Wide Open, Adam Russell, Iker Arrue – Projecto Ai Do, Jon Maya – Kukai, Iris Heitzinger, Hilde Koch…. Em 2017 trabalhou como bailarina em “Dantza”, um filme realizado por Telmo Esnal e coreografado por Judith Argomániz – LASALA. Desde 2018 colabora como bailarina convidada em vários concertos do Alos Quartet. Desde 2015 que trabalha nos seus próprios projectos sob o nome de Amaia Elizaran e combina o seu trabalho como intérprete com o de professora.
www.amaiaelizaran.com

JANELA PORTUGAL
SCHULD

14 NOVEMBRO 2021, 17H00, ARMAZÉM22

Criação e interpretação:
Sara Garcia
Música original e sonoplastia:
Ricardo Fernandes
Objeto cénico:
Hugo Barros
Desenho de luz:
Domingos Sousa
Figurino:
Mario Faudez
Voz:
Belisa Branças
Design:
Eduardo Barros
Co-produção:
FIS Festival Internacional de Solos
Apoio à criação:
Kale-Companhia de Dança, Armazém 22, Cine-teatro Garrett
Agradecimentos:
Gael Domenger, Pedro Carvalho, Sofia Leite, Campus Paulo Cunha e Silva, ESD Lisboa, Escola de Dança do Centro da Juventude de Vila do Conde, Instável – Centro Coreográfico


Dança| > 6 | 40’

“Começa assim a mudança de sentido pela qual a culpa se torna dívida,(…) o espírito do dever místico do reembolso”(1).
Um peso sobre um corpo. Que peso é esse – o do reembolso? Que corpo é esse – exposto à tácita e contemporânea autoexploração – insaciável, acumulador de culpa e dívida? Schuld, simultaneamente culpa e dívida em alemão, é ação física invisível e coletiva, destino pesado como manto que cobre todos os que não se entreguem à subjetividade empreendedora.

“Deixa o espinho/colhe a rosa/Tu vais procurar/a tua dor”(2)

(1) Peter Sloterdijk, Esferas I
(2) Benedetto Pamphili, Lascia la spina, cogli la rosa

Sara Garcia (PT)
Formada em dança e em arquitectura, lançou-se à criação e interpretação como profissão em 2015. Desde então, desenvolve trabalho a título individual e em colaboração com outros criadores /companhias, como: Pedro Carvalho (Ventos e Tempestades), Miguel Moreira e Romeu Runa (Útero), Paulo Ribeiro, Eliza Zuppini, Nuno M.Cardoso (TNSJ), Catarina Neves Ricci, Mariana Amorim (Esquiva), Ao Cabo Teatro.

VINTE E UM

14 NOVEMBRO 2021, 19H00, AUDITÓRIO MUNICIPAL DE GAIA

Coreografias:
In Utero, Hélder Seabra (Portugal)
Source, André Mesquita (Portugal)
Défilé de Postures, Christine Hassid (França)

Interpretação:
Denise Sá, Joana Couto, Leonor Barbosa, Luis Claro, Mafalda Cardoso, Maria Sousa, Mariana Malojo, Rita Santos, Rodrigo Ribeiro, Zé Meireles
Desenho de luz:
Joaquim Madaíl
Ensaiadoras:
Sara CM Moreira e Inês Negrão
Desenho de luz:
Joaquim Madail
Ensaiadoras:
Sara CM Moreira e Inês Negrão

Dança| > 6 | 75’

PROGRAMA

In Utero, Hélder Seabra PT (Portugal)
Source, André Mesquita (Portugal)
Pausa (15min)
Défilé de Postures, Christine Hassid (França)

 

IN UTERO

Conceito, Direção e Coreografia:
Hélder Seabra
Música: Bremen13 e AntlerKingextended
Duração:
15 minutos

A vida pode parecer um jogo involuntário. Desde o momento em que nascemos, herdamos a possibilidade da oportunidade e da restrição em instâncias ilimitadas.
Embora exista um sentimento de sofrimento e falta de objetivo, há também um sentimento mais profundo de cura progressiva, redenção, perdão e apoio mútuo. “Diz-se que, nenhuma árvore pode crescer para o céu sem que suas raízes cheguem ao inferno”.

SOURCE

Coreografia: André Mesquita
Música: Simon James Phillips

“Source” (origem) é uma meditação simples sobre o corpo pensante, o corpo que dança. Uma meditação sem fim que vive no olhar do espectador em pura abstração de movimento.
A partir tão somente da reflexão sobre a palavra – origem – envolvemo-nos em fragmentos de movimento que nos levaram a passar pelo Começo, pelo Início, por Darwin, pela espécie, pelo Humano, pelo primórdio… e inequivocamente pelo amor…
A ORIGEM, desde a mais pequena partícula à mais complexa constelação de relações e formas de vida, do invisível, fragmentos de meteorito à possibilidade de um dia sermos espectadores de um fim apocalíptico.

DÉFILÉ DES POSTURES

Coreografia: Christine Hassid
Música: J. S. Bach: Concerto re menor BWV 1043: I Vivace e II Largo Ma Non Tanto / Ben Webster: La Rosita
Duração: 21 Minutos

O que ajuda a nos definir profissionalmente, onde e como nos encaixamos? Como somos construídos como profissionais? E como ajudar os pré-profissionais em treinamento a construir? … O que as noções de postura, posição e lugar podem nos dar? E o gesto? E o desfile (défilé)? O desfile é sinônimo de passagem. A passagem é para mim passando de um estado para outro na dança e na vida. Dança é vida, vida é dança…

Hélder Seabra (PT)
nasceu em 1982, em Vila Nova de Gaia (Portugal). Começou a dançar em 2000 no Ginasiano Escola de Dança e na P.A.R.T.S. Foi bailarino da Ultima Vez/Wim Vandekeybus, sendo depois seu assistente. Entre 2000 e 2003 desenvolveu projetos com Pedro Carvalho, Ronit Ziv/Companhia Instável e Javier de Frutos/Companhia Instável. Em 2004 ele fez parte de Ultima Vez / Wim Vandekeybus e manteve-se como membro da companhia até 2008. Dançou em nas produções Puur, Spiegel, Menske e no filme Here After. Em 2009 criou Imago (para a Cia. Instável), e assistiu Sidi Larbi Cherkaoui em Dunas. Em 2010 cocriou e interpretou Rendez-Vous com Victor Hugo Pontes. De 2010 a 2016 foi membro da companhia Eastman|Sidi Larbi Cherkaoui como intérprete, assistente e professor nos projetos educativos da companhia. Desde então desenvolve o seu próprio trabalho coreográfico e leciona regularmente a nível internacional.

André Mesquita (PT)
formou-se na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal e na Companhia Nacional de Bailado, onde iniciou a sua carreira. Como bailarino passou também pela CeDeCe, pela CPBC e pelo Tanz Companie do Stadttheater Hildesheim (DE). Iniciou a sua atividade independente em 2006. Foi Fundador, Diretor Artístico e Coreógrafo Associado da TOK’ART – Plataforma de Criação. Coreografou em companhias como: Ballet Real da Flandres (BE), Balé da Cidade de São Paulo (BR), Danish Dance Theater (DK), Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (PT), Tanz Luzern Theater (CH), Northwest Dance Project (USA), entre outros. Recebeu os prémios: Uncontainable II (Ballet Real da Flandres); como coreógrafo (13th International Solo-Tanz-Theater Festival); de produção do Cross Connection Ballet de Copenhaga (SE).Foi artista residente do Centro Cultural do Cartaxo e do Teatro Viriato. Apresentou o seu trabalho em vários festivais e países Europeus, Palestina, Estados Unidos da América, Brasil e na China. Criou ‘Heaven – ou ainda tu’ e ‘Nós – isto é o meu corpo’, ‘Romeu e Julieta’ para o Ballet da Cidade de Niterói (RJ, BR) e ‘Salto’ para o TNSJ, que recebeu o prémio de melhor coreografia do ano 2014 (SPA), também coreografou a ‘Dança dos Sete Véus’. revisitou ‘Romeu e Julieta’ para o Ballet da Cidade de Niterói e criou ‘Córtex’. Coreografou ‘Jackie’ (Cidade das Artes, RJ, BR), ‘Alie’ (Zagreb, HR), ‘Nostos’ (Teatro Maria Matos), ‘Corpus’ (Balé da Cidade de São Paulo), ‘Play’ (Teatro Viriato).

Christine Hassid (FR)
inicia a sua formação em clássico na Academia de Dança de Bordeaux com Claude Paoli, tendo também frequentado curso do CNR Bordeaux e completado a sua formação no “Young Ballet of Aquitaine”. Ingressa na unidade de integração profissional Coline (direção artística de Sandrine Chaoulli), onde estuda as técnicas Limon, Cunningham, Graham e é apresentada ao trabalho e ensinamentos de Preljocaj, Galotta, Maguy Marin, Ramon Oller, Peter Goss, Serge Ricci. … Junta-se à “Companhia de Dança Batsheva Junior”, dirigida por Ohad Naharin em Tel Aviv.Volta a França, e trabalha para várias companhias de dança contemporânea (sendo estagiária da CCN, Claude Brumachon) e volta para a Compagnie Rédha. É solista e assistente de Rédha em todos os projetos da companhia ao longo dos anos. Como resultado, trabalha para Rédha na Alvin Ailey Dance Company (Nova York), Jeune Ballet de France (Paris), Pretoria Opera House (África do Sul), Het National Ballet Amsterdam (direção Wayne Eagling).
Christine inicia o seu próprio trabalho coreográfico e de encenação em 2010 e em 2012 cria a companhia Christine Hassid Project, tendo ao longo destes anos desenvolvido, em França e no estrangeiro, projetos como: Beldurra, trio masculin (2014/2015)); Momentum entre au répertoire de la compagnie Dantza (2014); Un solo issu du projet Orphée.com (2016); La relecture #2 du Spectre de la Rose (2017); Spectacle ВИДЕНИЕ РОЗЫ ET CETERA, compagnie Танц Театр (2017), entre outros.

Kale Companhia de Dança
é uma plataforma de crescimento para a interpretação, expondo jovens intérpretes a criadores com linguagens físicas e artísticas distintas com os seus estímulos e conceções da dança. Em 2013, iniciou uma nova fase do seu projeto com a estruturação de uma companhia de dança profissional. A linha conceptual que alicerça a construção da identidade da Kale relaciona-se com a abertura da dança a outras linguagens artísticas, assim como a contratação de um corpo de bailarinos que se adapte a diferentes linguagens e técnicas. Trabalhou no seu percurso com coreógrafos como André Mesquita, Matxalen Bilbao, La Tierce, Christine Hassid, Hélder Seabra, Jaiotz Osa, Gilles Baron, Olatz de Andrés, Paula Moreno, Eldad Ben-Sasson, Isabel Ariel, Elisabeth Lambeck, Marcelo Ferreira, Giselle Rodrigues, Paula Águas, Isabel Ariel. A Diretora e Diretora Artística da Kale Companhia de Dança, Joana Castro, assume o cargo em 2016, dando um novo rumo à companhia convidando diferentes coreógrafos de renome, e emergentes, para criar repertório e uma identidade na dança contemporânea caracterizada por um estilo rigoroso, técnico e de exploração de movimento genuíno, com um corpo de bailarinos jovem.
Do seu projeto de internacionalização, a KALE integra desde 2018 a rede Danse qui Danse, juntamente com os parceiros Korzo / Países Baixos, Malandain Ballet Biarritz / França, Ginasiano Escola de Dança / Portugal, Dansk DanseTeater / Dinamarca e Scenario Pubblico / Compagnia Zappalà Danza / Italia e National Moravian-Silesian Ballet Company / República Checa.

 

 

Direção Artística / Artistic Direction
Regards Croisés Portugal
Gael Domenger

Parceiros / Partners:
A22
Ginasiano Escola de Dança
Câmara Municipal de Gaia
Malandain Ballet Biarritz
La Fundicion Bilbao

Apoios / Support:
República Portuguesa – Cultura /
Direção-Geral das Artes
Município de Gaia
Ginasiano Escola de Dança
Antena 2
Alliance Française